O “Seminário Ciência por amor. Sem autores, sem especialistas, sem proprietários – Debates sobre ciência aberta e cidadã” com o Prof. Dr. Antonio Lafuente (Consejo Superior de Investigaciones Científicas – CSIC – Madrid), foi realizado, de forma presencial e transmissão on-line, nos dias 23 e 24 de maio das 9h às 17h no Tucarena, teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Diante do “negacionismo científico” é necessária uma discussão sobre como a ciência é produzida e reproduzida e de como ela ganhou autoridade ao longo de sua história. O seminário refere-se a economias políticas do conhecimento que não são dominadas pelos imaginários do autor, do especialista e do proprietário. É um convite para refletir sobre o que a ciência deve aos cidadãos e não tanto sobre o que a sociedade deve à ciência. Trabalha com a ideia de novas epistemologias para o século XXI, fazendo um retrospecto histórico sobre a ciência produzida nas cidades, nos planejamentos urbanos, em organizações sociais de diferentes tipos.
Dialoga com diferentes autores, tais como: Paula Findlen (pensar com as mãos), Simon Schaffer (cultura experimental), Mauricio Nieto (ciência crioula), Johanne Rappaport (pesquisa militante), cosmopolítica (Isabel Stengers),
Bernard Stiegler (amadores), Michael Bauwens (cultura p2p), Harry Collins (especialista em cultura), Michael Callon (especialista em experiência), Paul David (ciência aberta) e Alberto Corsin (protótipo).
Organização:
PEPG Educação: História, Política, Sociedade (PUC-SP)
Rede Ibero-americana de História da Educação em Ciências (REDiHEC)
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Instituto Federal Tecnológico de São Paulo (Campus Pirituba)
Associação de Pós-Graduandos (PUC-SP)
Núcleo de Estudo Escola e seus Objetos (NEO)